O primeiro filme da trilogia ainda trás várias referências científicas, relacionando-se principalmente com o uso dos humanos presos na Matrix para obtenção de energia motriz (aquela que movimenta uma máquina ou objeto), outro aspecto que mostra uma visão futurística do filme.
Morfeu fala a Neo sobre a grande descoberta do século XXI: a IA, “uma consciência artificial que gerou uma raça inteira de máquinas”. A personagem também cita que foram os humanos que “queimaram o céu” na tentativa de acabar com a energia das máquinas e assim destruí-las. Mas estas encontraram energia no próprio corpo humano (que era liquefeito e injetado na veia dos humanos vivos e mantidos pela Matrix), que gera, assim como diz Morfeu, mais bioeletricidade do que uma bateria de 120 volts e mais de 25 mil BTUs de calor corpóreo.
Mas ainda havia uma dúvida em relação à obtenção de energia das máquinas. Sabe-se que o corpo humano produz, a partir da respiração celular, moléculas que armazenam energia em suas ligações químicas: o trifosfato de adenosina (ATP) e o difosfato de adenosina (ADP), cada uma com sua capacidade. Uma explicação possível seria que as máquinas quebrassem estas moléculas e assim utilizassem sua energia armazenada para suprir os outros humanos.
Ficadica: assista a cena em que Choi fala sobre a mescalina, definida por ele como a “melhor forma de voar” (8:50 até 9:13) e a cena em que Morfeu conta a Neo sobre os campos onde os seres humanos são cultivados (42:19 até 43:20).
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